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Remédios Barretos fala sobre Saúde Alimentar

As relações entre o homem primitivo, ou melhor, entre as sociedades primitivas e o alimento eram diretas. A exploração de todos os ambientes passíveis de fornecer frutos, raízes e animais para a subsistência do grupo ocupava boa parte da vida. As transformações pelas quais passaram as sociedades humanas transformaram igualmente as relações sociais com o alimento. Este trabalho tem por objetivo analisar a influência dos aspectos socioculturais nos transtornos alimentares na sociedade ocidental contemporânea. Como objetivos específicos propõe-se analisar os tipos e as consequências destes transtornos, bem como compreender os instrumentos usados pela sociedade ocidental contemporânea como meio de socializar o modelo de padrão de beleza a eles subjacente.

Utilizou-se como metodologia uma revisão bibliográfica acerca do tema na produção científica das bases de dados SCIELO, bem como em dissertações, livros e revistas no perído de 1994 a 2011. Constatou-se que os aspectos socioculturais despontam como um dos pilares para o desenvolvimento de tais transtornos, ou seja, destas doenças que necessitam de tratamento psicológico, nutricional, psiquiátrico e medicamentoso.

Um olhar crítico acerca dos valores, culturas e costumes contemporâneos constata que os mesmos muitas vezes não contribuem para a saúde mental do ser humano, não valorizam sua subjetividade e particularidades. Estudos empíricos devem ser desenvolvidos, não somente em hospitais, mas em escolas, universidades, para socializar informações sobre a problemática e vislumbrar possibilidades de intervenções numa totalidade maior, enquanto ação capaz de movimentar, dinamizar positivamente a cadeia de aspectos e vínculos que a envolve, conformando a saúde mental do paciente.

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